Justiça de Teixeira de Freitas …Maior Vergonha do Extremo Sul da Bahia.

Criminal Redação Ajusto 9 de setembro de 2024

Em Teixeira de Freitas, Extremo Sul da Bahia, um escândalo tem chocado a comunidade local e revelado um lado obscuro da justiça e da polícia militar. O caso envolve policiais militares da 87ª CIPM acusados de homicídio qualificado, execução, ocultação de provas e fraude processual, permanecendo impunes e, pior, atuando livremente nas ruas.

Varios jovens foram brutalmente assassinados. Em um dos casos, imagens mostram claramente O jovem Guilherme Henrique Alves sousa conhecido na cidade como sequela sendo atropelado intencionalmente por uma viatura da Rondesp. Em outro episódio, Danniel Moreira Oliveira, abordado pela polícia, foi rendido, ajoelhado, com as mãos para cima, e ainda assim executado com um tiro no peito. Testemunhas alegam que policiais ameaçaram moradores para entregar gravações de câmeras de segurança, que evidenciavam o crime.

Os policiais envolvidos, Felipe Silva Lima, Jeferson Gomes Sena e Eduardo Antônio Galvão Malta, foram presos, mas, surpreendentemente, liberados após 30 dias por uma decisão controversa que levanta sérias suspeitas. As investigações apontam para uma possível proteção dos criminosos dentro da corporação. As suspeitas se estendem até o comandante da 87ª CIPM, Luiz Alberto Baqueiro Paraíso Borges, que, após a prisão de seus subordinados, expressou publicamente apoio aos policiais acusados.

Enquanto o promotor de justiça, Dr. José Dutra Lima Junior, se empenha

em buscar justiça, o caso enfrenta um impasse. O juiz responsável pelo caso de Danniel Moreira Oliveira, após 90 dias, ainda não deu nenhum parecer, levantando questões sobre possíveis influências políticas e interesses escusos que estariam interferindo no andamento do processo.

O pai de Danniel, conhecido na cidade como Deko, clama desesperadamente por justiça, sem respostas. A pergunta que fica é: até quando a justiça permitirá que assassinos fardados continuem livres, enquanto famílias enlutadas vivem amedrontadas?

O cenário em Teixeira de Freitas, no extremo sul da Bahia, é de dor e revolta. Uma sequência de jovens assassinados por policiais militares, e até agora, nenhum dos casos foi resolvido, nenhum dos assassinos foi condenado. As famílias clamam por justiça, mas encontram portas fechadas, decisões duvidosas e um silêncio ensurdecedor das autoridades.

Entre essas famílias, destaca-se o pai de Danniel Moreira Oliveira, que enfrenta uma luta incansável. Mesmo diante de ameaças e pressões, ele não se deixa intimidar. Para ele, não existe força maior do que o amor por seu filho, que foi brutalmente executado. Ele sabe bem o que enfrenta: acusa o comandante da 87ª CIPM, Luiz Alberto Baqueiro Paraíso Borges, de ser um líder omisso, conivente e de proteger os criminosos dentro da corporação.

Mas esse pai, conhecido como Deko, afirma com convicção que não vai desistir, custe o que custar. Ele se recusa a aceitar que o sistema judicial falhe com as vítimas e suas famílias. “Só Deus pode me parar”, diz Deko, com a força de quem perdeu um filho para a covardia extrema e não descansará até que os responsáveis sejam punidos.

É uma batalha contra o tempo, contra um sistema que deveria proteger e servir, mas que, aqui, parece ter falhado de maneira vergonhosa. A pergunta permanece: até quando pais como Deko terão que enfrentar sozinhos a busca por justiça, enquanto assassinos fardados continuam livres? Continuaremos acompanhando essa jornada por verdade e justiça.