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A Execução Covarde de Danniel Moreira Oliveira: 5 Meses de Impunidade e Dor

A Execução Covarde de Danniel Moreira Oliveira: 5 Meses de Impunidade e Dor

Cinco meses se passaram desde o crime bárbaro que chocou Teixeira de Freitas, no sul da Bahia. Danniel Moreira Oliveira, um jovem, foi brutalmente executado por três policiais militares da Companhia Independente de Policiamento Tático (CIPM RONDESP) em plena rua. Rendido, colocado de joelhos, ele foi morto a sangue frio, de forma covarde, por aqueles que deveriam garantir sua segurança.
No entanto, o que ocorreu após esse crime é ainda mais perturbador. As investigações foram marcadas por fraudes processuais e ocultação de provas, e os três policiais responsáveis – Felipe Silva Lima, Eduardo Antônio Galvão Malta e Jefferson Gomes de Sena – foram presos por apenas 30 dias. Após esse curto período, graças ao que se acredita serem manobras jurídicas e omissões intencionais, os policiais foram soltos e, inacreditavelmente, voltaram ao serviço ativo como se nada tivesse acontecido.
E o que dizer do comandante da unidade, Luís Alberto Baqueiro Paraíso Borges? Em um ato que pode ser interpretado como apoio aos criminosos, o comandante visitou os policiais na prisão, demonstrando solidariedade e apoio moral àqueles que executaram um jovem indefeso. Essa postura gerou revolta na comunidade e indignação profunda na família de Danniel, especialmente no pai, que desde a morte do filho luta incansavelmente por justiça.
O pai de Danniel, que também foi ameaçado de morte por pessoas ligadas aos mesmos policiais, não se deixa intimidar. Ele afirma que apenas Deus pode pará-lo em sua luta para que os assassinos de seu filho paguem por seus crimes. Sua determinação é o que o mantém firme, apesar das constantes ameaças e da sensação crescente de impunidade.
A promotoria de justiça, que compreendeu a gravidade do caso, já solicitou novamente a prisão preventiva dos policiais envolvidos. Contudo, a resposta do judiciário até agora tem sido apática. O juiz responsável pelo caso permanece inerte, enquanto a família de Danniel continua a esperar por uma resposta que parece cada vez mais distante.
A pergunta que fica é: até quando? Até quando a justiça vai permanecer em silêncio diante de um crime tão cruel? Até quando os responsáveis por essa execução covarde continuarão a desfrutar de sua liberdade, enquanto uma família chora a perda de um filho?
A sociedade brasileira exige respostas. Não se trata apenas de justiça para Danniel Moreira Oliveira, mas de impedir que crimes como esse continuem acontecendo. A impunidade não pode prevalecer. A justiça precisa ser feita.

1 comentário

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Henrique Gusman

E o que eles sabem fazer e matar eles tem passe livre para isso

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