“Um homicídio cruel e covarde, um comandante de caráter extremamente questionável e um juiz que permanece em silêncio Essa é a realidade angustiante de uma família que busca justiça em meio ao descaso e à impunidade.”
A luta de um pai em busca de justiça por seu filho, vítima de uma execução covarde e cruel. No dia 17 de maio de 2024, o jovem Danniel Moreira Oliveira foi abordado, rendido e executado com um tiro no peito, em plena via pública, na cidade de Teixeira de Freitas, BA por três policiais da 87ª CIPM/Rondesp. Esses policiais não apenas executaram o jovem, mas ameaçaram moradores próximos com armas em punho, obrigando-os a entregar seus aparelhos, para eliminar qualquer registro do crime. Em seguida, ocultaram provas, removeram o corpo do local do homicídio e alegaram uma suposta troca de tiros – uma alegação falsa, pois a única verdade é que meu filho foi executado com extrema covardia por esses homens.
Mesmo após o crime, os responsáveis receberam apoio do comandante Luiz Alberto Baqueiro Paraíso Borges, que deveria prezar pela justiça, foi à prisão prestar solidariedade aos assassinos. Eu, deko, pai de Danniel, estou há mais de cinco meses lutando para que esses policiais covardes e indignos retornem à prisão e paguem por seus atos. O promotor de justiça, Dr. José Dutra Lima Junior, ouviu meu clamor, reconhecendo a gravidade e urgência do caso, mas também foi claro ao dizer que a condenação e punição dos culpados não dependem apenas dele.
Diante de toda essa dor, Dr.Jose Dutra me deu toda a atenção e apoio que eu precisava, afirmando estar comprometido com a urgência do caso. No entanto, o excelentíssimo juiz da comarca de Teixeira de Freitas, Dr. Gustavo Vargas Quinamo, parece ignorar o que aconteceu com meu filho, Danniel Moreira Oliveira.
Pergunto ao senhor, Dr. Gustavo Vargas Quinamo, por que tanto descaso com o caso do meu filho? Sou apenas um pai morto em vida, clamando por justiça, enquanto os assassinos continuam nas ruas, trabalhando como se nada tivesse ocorrido. Não sou nenhum PHD em leis, não fiz faculdade de Direito, mas gostaria que alguém com conhecimento jurídico, ou o senhor mesmo, Dr. Gustavo Vargas Quinamo, me explicasse se policiais que respondem por homicídio, fraude processual e ocultação de provas podem continuar nas ruas ou se deveriam estar presos ou, no mínimo, em serviço interno.
Excelentíssimo juiz, peço uma resposta. Não suporto mais tanta dor; meu sofrimento aumenta a cada dia, e o descaso com o processo do meu filho está me destruindo. Além disso, enfrento ameaças constantes. Seu silêncio só traz mais dor e tristeza a mim e à minha família. Caso o senhor continue sem se pronunciar, instruirei meus advogados a formalizar uma denúncia no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), pois nao desistirei jamais da justiça do meu filho. Somente Deus pode me deter.
Aguardo um posicionamento ,EXCELENTISSIMO JUIZ DR GUSTAVO VARGAS QUINAMO.


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