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Pedido de Justiça – Caso Danniel Moreira Oliveira

Pedido de Justiça – Caso Danniel Moreira Oliveira

Enquanto na cidade de Pedro Canário, localizada no norte do Espírito Santo, policiais militares covardes que executaram um jovem algemado já estão presos e pagando pelo crime cometido, na cidade de Teixeira de Freitas, Bahia, os três PMs que assassinaram meu filho, Danniel Moreira, da mesma maneira cruel, continuam livres e trabalhando como se nada tivesse acontecido.

A diferença está na seriedade da gestão pública: no Espírito Santo temos um governador extremamente responsável, o excelentíssimo Renato Casagrande, e um Judiciário comprometido com a justiça. Já na Bahia, infelizmente, o senhor governador não demonstra o menor interesse pelas famílias vítimas da violência policial. Os comandantes são corruptos, de caráter extremamente duvidoso, e o juiz da comarca de Teixeira de Freitas permanece inerte, em silêncio absoluto.

Sou pai de Danniel Moreira e venho, por meio desta, perguntar ao excelentíssimo juiz da comarca: por que, após mais de um ano da morte do meu filho — e mais de seis meses desde que o Ministério Público expediu diversos pedidos — Vossa Excelência ainda não se manifestou?

Perder um filho já é uma dor imensurável. Perder da forma covarde como perdi o meu, é uma ferida que jamais cicatriza. Não estou em busca de vingança, estou apenas clamando por justiça.

Diante desse silêncio do Judiciário, irei acionar a Polícia Federal para investigar por que um juiz de comarca não dá nenhum parecer, não responde, não age. Essa é a pior sensação que um pai pode ter: a de ser ignorado após perder um filho de forma tão brutal.

Enquanto isso, os policiais Felipe Silva Lima, Eduardo Antônio Galvão Malta e Jefferson Gomes de Sena — homens sem caráter, assassinos covardes — continuam livres pelas ruas.

Peço que este apelo seja levado às mãos da POLICIA FEDERAL

e à sociedade brasileira, para que se sensibilizem com a história do meu filho, Danniel Moreira, e com o sofrimento de nossa família.
Queremos justiça. Precisamos de justiça.

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