“Enquanto a Justiça Capixaba Cumpre as Leis, na Bahia Elas São Encobertas: Corrupção de Comandantes, Juízes Inertes e Policiais Assassinos Protegidos pelo Sistema”
Mais uma vez, venho a público para parabenizar a Justiça do Espírito Santo, que tem se mostrado séria e comprometida com a lei — sem distinções entre civis e militares quando o crime é evidente. Diferente da realidade que vivemos na Bahia, onde, infelizmente, muitos crimes praticados por policiais terminam na impunidade.
Na cidade de Teixeira de Freitas, essa realidade é ainda mais dura e revoltante. O que dizer de um comandante que, repetidamente, surge como defensor de policiais acusados de assassinato, fraude processual, ocultação de provas e até forjamento de armas e drogas?
Falo do senhor Luís Alberto Baqueiro Paraíso Borges, que esteve presente no caso do meu filho, Danniel Moreira Oliveira, brutalmente assassinado. Não bastasse a dor da perda, tivemos que assistir à proteção descarada dos assassinos, enquanto o processo era manipulado e a verdade silenciada.
E mais recentemente, no caso de Vitinho, em Caraíva, outra execução covarde atribuída a policiais militares — e lá estava, mais uma vez, o mesmo comandante, o mesmo escudo à impunidade.
Senhor Luís Alberto, o senhor não representa a segurança pública. O senhor é, hoje, símbolo de vergonha e de sangue nas mãos. Suas ações ferem não apenas os princípios da justiça, mas destroem famílias e alimentam a desilusão de um povo que clama por verdade e dignidade.
Apelo às autoridades da Secretaria de Segurança Pública da Bahia: abram os olhos, antes que mais vidas sejam ceifadas. Que a justiça deixe de ser exceção e passe a ser regra também aqui.
À sociedade, peço: não fechem os olhos. Porque amanhã, o filho pode ser o seu.





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