Mais um jovem Teixeirense vitima da covardia da Policia MIlitar (PETO).
https://liberdadenews.com.br/policia/48913-confronto-armado-no-kaikan-sul-em-teixeira-de-teixeira-termina-com-um-morto-e-fuga-de-segundo-envolvido.
Mais um jovem executado. Mais uma história que se repete.
Em Teixeira de Freitas, extremo sul da Bahia, mais uma família chora. Mais uma mãe se ajoelha no chão da sala, gritando por justiça. Mais um corpo jovem é colocado num caixão. Desta vez, foi Gabriel Lima Santos, 20 anos. Um rapaz com uma vida inteira pela frente, agora silenciada brutalmente.
A versão oficial? A mesma de sempre. “Houve troca de tiros.” Mas não há vestígios de confronto. Nenhum policial ferido. Arma apreendida Forjada o . Nenhuma evidência, a não ser o corpo sem vida de Gabriel.
Relatos que circulam pelos bastidores, nos grupos de notícias locais, pintam uma cena muito diferente da que foi divulgada. Segundo denúncias, Gabriel teria sido levado por uma viatura da Polícia Militar até uma área de matagal, longe dos olhos da cidade. Lá, foi cruelmente torturado por horas. Espancado. Humilhado. E depois, executado a sangue frio.
Executado.
Não há outra palavra.
A pergunta que ecoa: Quantos mais? Quantos Gabriel ainda teremos que perder até que algo seja feito?
Esses crimes não podem continuar sendo varridos para debaixo do tapete sob o manto da impunidade. Esses homens — que usam fardas e se dizem protetores da lei — precisam ser investigados, expostos, julgados. Porque quem mata um inocente, não é policial. É assassino. É covarde. É criminoso.
A sociedade de Teixeira de Freitas precisa acordar. A juventude da periferia não pode continuar sendo alvo fácil da arbitrariedade, da violência, do abuso de poder. Não se pode aceitar que a justiça seja feita com tiros nas costas em matagais isolados.
A família de Gabriel precisa ser ouvida.
O Ministério Público tem o dever de agir.
A Corregedoria da Polícia Militar precisa abrir uma investigação independente e profunda.
Não é apenas a dor de uma família. É a dor de um povo.
É a dor de ser brasileiro e temer a própria polícia.
Até quando?
Até que a última bala encontre o último jovem pobre e preto neste país?
Post Comment